Veja detalhes e histórico de proibições.
O governo federal intensificou a fiscalização sobre a qualidade de azeites de oliva e proibiu, nesta quinta-feira (22), a venda de mais duas marcas: Almazara e Escarpas das Oliveiras. A medida, publicada no Diário Oficial da União, abrange a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso dos produtos. Esta ação é um seguimento de uma proibição anterior, ocorrida na terça-feira, contra as marcas Alonso e Quintas D’Oliveira, também motivada por denúncias do Ministério da Agricultura e Pecuária.
A decisão de proibir a comercialização de Almazara e Escarpas das Oliveiras foi tomada após uma investigação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo o órgão, as marcas têm como embaladora a empresa ORIENTE MERCANTIL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA, cujo CNPJ foi extinto em novembro de 2023. A falta de informações claras sobre a origem e o responsável legal pela embalagem levanta preocupações sobre a segurança e a qualidade dos produtos para o consumidor.
Em outubro de 2024, o Ministério da Agricultura já havia realizado apreensões e proibido a venda de lotes dessas mesmas quatro marcas, incluindo Alonso e Quintas D’Oliveira. Na época, a justificativa era o risco à saúde devido à incerteza sobre a origem e composição dos azeites. No caso da marca Alonso, o ministério esclareceu que a proibição se refere a uma empresa específica, enquanto outra marca com o mesmo nome, de origem chilena, permanece regular.
